quarta-feira, 11 de março de 2009

Cinema em casa

As luzes apagam-se gradualmente ao mesmo tempo que o pano se abre. Instala-se o silêncio. Não se ouve nada e de repente é a luz, o som, o filme começou… E de repente a magia desaparece, morre no meio dos anúncios intermináveis que antecedem o filme, dos mastigares das pipocas rebentadas em colesterol, dos sorvos e arrotos a misturas gaseificadas, das perguntas parvas do putos, dos ruídos adolescentes de testerona empipocada, dos bip-bips dos relógios digitais, dos com licença e peço desculpa dos retardatários e de tudo o resto que faz da experiência do cinema a miséria que é hoje.
Não é que antigamente fosse melhor. Mas depois de o Homem ter achado que o relógio digital era a melhor invenção depois da roda, o aumento dos bip-bips no cinema só podia conduzir a uma coisa. A melhor invenção depois do relógio digital – O leitor de DVD.
Agora podia-se ver cinema em casa com qualidade e deitar fora as cassetes VHS gravadas à candonga dos tempos da RTP1 e da SIC, cuja qualidade na idade média teria inspirado verdadeiras incursões da Inquisição. E o mais importante, parar o filme quando se quiser para ir arriar uma mija ou reforçar os morfes.
Mas faltava uma coisa, o som envolvente do sistema Surround do cinema, elevado a níveis de lesão tímpanofica para mascarar os bip-bips dos relógios digitais e de tudo o resto.
E assim inventou-se o Home Cinema, leitor de DVD com amplificador Dolby Digital. Agora é possível chatear os vizinhos numa nova dimensão. Ultrapassamos a dimensão de chatear o vizinho da cadeira do lado no cinema para chatear o vizinho da casa ao lado, do apartamento em cima ou do apartamento em baixo. Fazemo-lo ranger os dentes de raiva pelo barulho, ou pela inveja de não ter um Home Cinema igual.
Agora de pipocas na mão, munido do meu relógio digital com o bip-bip desligado, não posso por o volume no máximo? Posso! Porque o Homem na sua sabedoria inventou a moradia, e na moradia a cave, que além de servir para guardar todos os tarecos que não queremos deitar fora em resultado de uma afeição mal dirigida, também serve, pasme-se, para instalar uma sala de cinema dedicada.
Por isso perdoem-me mas despeço-me porque o leitor de DVD, o amplificador com 150W por canal e o subwoofer de 1000W aguardam-me para mais uma sessão de abanar a casa a mastigar pipocas.
Hasta la vista, baby!

segunda-feira, 9 de março de 2009

Baptismo

Aconteceu no passado dia 8/3 o anunciado baptismo dos nossos fatinhos secos. Palavras para quê? Vide as fotos anexas que representam o mergulho mais azul que já tivemos em Sesimbra na Pedra do Leão. Quem quiser pode ver um testemunho do mergulho nos Amigos da Jola. Basta seguir o link nesta página.





sábado, 7 de março de 2009

Fatos secos Bare

Finalmente fatinhos secos. Directamente da Homem ao Mar feitos à medida na melhor tradição Rosa & Teixeira do mergulho com direito a sessão de treino em piscina.
Vide estas fotos, testemunho do corte “made to fit” que nos enche as almas de orgulho narcisista da nossa elegância. Modelos esbeltos vitimas das máquinas fotográficas que premeiam a largura em sacrifício da altura.
Amanhã em Sesimbra vão ser baptizados com pompa e circunstância tendo como padrinhos os Amigos da Jola, verdadeiros dinamizadores dos mergulhos, dos “patamares” de segurança, das jolas e de tudo o mais.